1. Qual seu nome?
  2. 03
    Julho

Pequenas coisas

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Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem esteve dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome : Hotel Venetia.

Quando chegou a recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave.
Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
“- Bem vindo ao Venetia!”
Três minutos após esta saudação , o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo que tinha experimentado, naquele local até então.
Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.

Qual não foi sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobra cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um time automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: “Sua marca de café predileta. Bom apetite!”

Era mesmo! Com eles podiam saber deste detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. Mas, como pode?! é o meu jornal! como eles adivinharam?”
Mais uma vez, lembrou-se  de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.

O cliente deixou o hotel encantado. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que este hotel fizera mesmo de especial?
Apenas ofereceram um fosforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado.
Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos das pessoas.

Nunca faça para alguém o que não gostaria que fizessem para você. Não desconte em ninguém suas frustrações, seus erros. Faça uma analise em si mesmo e ao procurar alguém, não cometa os erros do passado.

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