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    Julho

Submissão e Subserviência

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Submissão

1. Ação ou resultado de submeter(-se); SUBORDINAÇÃO; SUJEIÇÃO

2. Obediência irrestrita a uma autoridade, a uma lei, a uma orientação etc.

3. Aceitação de um estado de dependência; DOCILIDADE; OBEDIÊNCIA

Subserviência

1. Qualidade, condição ou comportamento de subserviente; SERVILISMO

2. Bajulação, adulação

Podemos ver que de acordo com as novas regras normativas ortográficas da língua portuguesa que as palavras quase se equivalem, mas com uma pequena diferença que aquela que se coloca em condição de subserviência é nada mais que um ser humano cego, um parasita dependente de um respeito ou conquistada através de ações que muitas vezes não condizem exatamente com seu trabalho.

Já o subordinado ou submisso, é aquele que se encontra em uma condição temporária a alguém ou algo, já que um dia o subordinado ou submisso pode virar a ser o chefe de ações à sua volta ou mesmo o alguém ou algo a quem este submisso esteja sendo, pode muito bem ser trocado.

Em poucas palavras, a submissão (muitas vezes confundida com a relação matrimonial) é um posto ou estado imposta através de situações externas e a subserviência é ( e APENAS É) uma ação ou condição auto-imposta.

O submisso é aquele que por muitas vezes consegue analisar etapas de fora, já que o mesmo participa delas, sabendo todo o processo e tendo consciência que ele só o faz por uma condição futura (melhora de desempenho, reconhecimento, promoção, verificação de erros) que venha a ser vantajosa.

Já o subserviente tende a ser considerado como um “cego”, pois o mesmo realiza atitudes por adulação, adoração e proteção muitas vezes inexistente (o chamado puxa-saquismo), desprovindo-o assim de eventuais análises, fazendo o pensar apenas como um ser que deve ser aceito.

ORA!!! Essa condição não deve ser imposta, deve ser conseguida sob o fruto do desprendimente do bom trabalho….não entenderam….EXPLICO

Submisso

Chefe – “Marcondes!! Vá fazer toda a contagem dos produtos, faça a logística e depois me mande o relatório”

Submisso – ” É pra já chefe…mas meu horário está acabando e como hoje é véspera de natal gostaria de saber se seria possível contabilizar isso no meu banco de horas ou em horas extras”

Chefe – ” Mil perdões Marcondes pela desatenção, faça o serviço de maneira prática e eficiente sabendo que você têm seus direitos”

Subserviente

Chefe – “Marcondes!! Vá fazer toda a contagem dos produtos, faça a logística e depois me mande o relatório”

Subserviente – ” É pra já chefe!!”

Chefe lá pelas 22:00hs – ” Marcondes, se o serviço não terminar deixe pro dia 26, é véspera de natal…”

Subserviente – ” Que isso chefinho, não posso falhar com uma pessoa tão maravilhosa como você..”

O texto muitas vezes condiz com condições que muitas vezes enfrentamos, é lógico que muitas vezes por diversos fatores , nosso serviço exija que nos empenhamos mais mesmo em condições, tempo ou dias adversos, mas deixar que isso tome rotina e acreditar que não há nada errado em construir uma carreira através (APENAS) em bajulações, isso sim torna-se um ERRO.

JL ROCHA & Associados – Soluções em Treinamento e Desenvolvimento

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