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    Novembro

SOBRE MIM
Consultor Comercial de T&D.

Formação Acadêmica: Economia – Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Experiência de 30 anos nas áreas comercial, financeira e administrativa em grandes corporações.

A Empresa dos próximos 500 anos

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O Brasil “comemorou” os seus 500 anos de descobrimento. Os otimistas focaram os pontos positivos desse percurso, os pessimistas os pontos negativos e os dois juntos compartilharam de um único ponto de vista em comum: “os próximos 500 anos dependem do empenho de cada ser humano”.

A empresa dos próximos 500 anos, também necessitará compartilhar desse ponto de vista em comum. Quando fala-se sobre “depender do empenho de cada ser humano”, a maioria das empresas orgulham-se de dizer que realizam grandes investimentos para atingir este objetivo, quando treinam e desenvolvem seus colaboradores para trabalharem em equipe, praticarem gerência participativa, “empowerment”, etc. Mas , na prática percebe-se que todos estes esforços são canalizados para melhorar a gestão, os sistemas e os processos de determinada empresa, mas, não ultrapassam os “muros empresariais”, pois ainda vivemos numa sociedade onde prevalece a “Lei de Gerson”, que diz: “brasileiro gosta de levar vantagem em tudo, certo?”.

A empresa dos próximos 500 anos, terá a sua gestão, e seus sistemas e os seus processos condenados  ao fracasso se não interferirem e assumirem o papel de agentes e mudança de um modelo de sociedade que ministrou e distorceu valores fundamentais para a convivência e a evolução humana.

Os mesmo indivíduos que cometem deslize éticos, praticam a “Lei de Gerson” e que impressionam até as pessoas que compartilham da mesma lei estão ou estrarão trabalhando nas empresas dos próximos 500 anos.

E será que assim que puderem não aplicaram a Lei de Gerson. Será que, atualmente, em cargos com pouca alçada, estão “icebergs”, mas, amanhã atingindo postos de comando, poderão aplicar a sua lei e distribuir missões empresariais belíssimas quem faziam parte da natureza de apenas de apenas um grupo de pessoas que realmente possuam valores éticos e foram ingênuas e imaginaram que haviam incutido tais valores em todos os seus supostos “colaboradores”.

Ora, não estamos ofendendo ninguém, apenas estamos cansados de presenciar profissionais, principalmente consultores e administradores, fazendo rodeios para dizer isso que tivemos coragem de abordar.

É preciso lembrar que antes de ciara postos de trabalho, para todas as pessoas que estão disponíveis, a empresa dos próximos 500 anos, necessitará criar “centros de treinamento” que ensinarão continuamente valores éticos e não apenas gestão, sistemas e processos.

Se as empresas não ensinarem papéis mais aprofundados, no que diz respeito à educar e desenvolver valores éticos, estarão colocando em risco o seu nos próximos 5 anos, o que dizer no próximos 500 anos.

Os estudiosos da área de recursos humanos, já chegaram a conclusão que ao invés de criar uma “fabrica de controles” para vigiar os comportamentos das pessoas, precisam desenvolvê-las para que amadureçam e percebam suas responsabilidades. Mas, apesar de conhecerem suas responsabilidades não significa que desenvolveram e tornaram-se pessoas éticas que preocupam-se com o interesse alheio.

O que estamos afirmando é que está havendo uma confusão entre estar com uma visão mais ampla do seu papel e de suas responsabilidades profissionais e ser ético. Atualmente, existem pessoas gerenciando melhor, vendendo melhor, operando computadores de maneira melhor, mas, ainda com tendências fortíssimas para praticarem a “Lei do Gerson”. Infelizmente, é preciso reconhecer que existem pessoas que já fizeram inúmeros cursos sobre trabalho em equipe, gerência corporativa e empowerment e ainda são capazes de praticarem a “Lei de Gerson” desde reinstalar o sistema da Tv à cabo de sua residência de maneira clandestina, furar a fila no banco, deixar de comunicar a caixa da farmácia que ela digitou o preço inferior ao estabelecido até mentir para “mascarar” a imagem e condenar inocentes.

Outra confusão muito comum está na área da educação formal (escolas), pois a preocupação obsessiva de alfabetizar um aluno, faz com que o aluno torne-se capacitado a ler e a escrever, mas não são capazes de entender o que estão lendo (inclusive com o ensino médio completo, antigo 2º grau). Este exemplo pode ser comprovado durante uma sessão de treinamento e desenvolvimento , onde após a leitura de determinado textom, a maioria das pessoa não compreendem o seu sentido.

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